O Lendário culto dos guerreiros de elite do antigo Japão e que persiste ainda nos dias de hoje. Temas familiares como a prática dos suicídios, a vingança ritualística e o folclore das espadas samurais analisados dentro do contexto de uma cultura oniabrangente, que se exprime tanto pela poesia e pintura quanto pela violência e práticas militares O samurai numa casca de noz Os samurais eram os lendários guerreiros que no antigo Japão levavam vidas nobres e violentas regidas pelos ditames da honra, da integridade pessoal e da lealdade. Esses ideais se concretizavam nos serviços que os samurais prestavam a seus senhores feudais por intermédio do governo e a seus comandantes nos campos de batalha. Era um dever cuja expressão mais sublime se encontrava na morte. Entretanto, por trás desses princípios encontra se um desejo que sobressai aos ditames impostos pelo serviço a outrem. Trata-se da necessidade de ser reconhecido porquanto, se lermos nas entrelinhas de muitos relatos sobre a bravura dos samurais, o resultado sugerirá que a lealdade ao grupo ou ao líder tinha certos limites. Nesses casos os limites eram determinados pelo tremendo impulso de ser visto não apenas como um samurai, mas como o samurai, em cujas ações e façanhas individuais todo o universo dos guerreiros pudesse resumir-se.