A tragédia moderna - A permanência do trágico mesmo após o fim da tragédia clássica: esse é o tema de um dos mais influentes pensadores e críticos da Nova Esquerda inglesa, Raymond Williams (1921-1988). Para tanto, analisa a obra de alguns dos principais dramaturgos modernos e contemporâneos: Tchekhov, Pirandello, Ionesco, O'Neill, Beckett, Camus, Sartre e Brecht. Nesse estudo, o autor incorpora, ainda, os universos romanescos de Tolstói e D. H. Lawrence. Teoria do drama moderno - Para os que desejam entender os caminhos da dramaturgia no século XX, este livro é leitura obrigatória, além de muito prazerosa. Embora com limites cronológicos definidos (1880-1950), não se trata de um mero panorama histórico do teatro moderno, pois todas as análises do autor obtêm o máximo resultado de uma dialética histórico-filosófica das formas de arte, identificando oposições e continuidades no arco da produção de onze dramaturgos, entre eles Ibsen, Tchekhov, Strindberg, Brecht, Pirandello, Eugene O'Neill e Arthur Miller.