Pela primeira vez conhecemos um enfrentamento digno desse nome de análise e interpretação de uma das obras mais polêmicas e desconhecidas da literatura modernista brasileira. Trata-se se conhecer em suas dimensões estéticas e políticas o romance 'Parque Industrial' de Patrícia Galvão a Pagu. Publicado nos inícios de 1930 contemporãneo portanto das primeiras obras de Jorge Amado Graciliano Ramos José Lins do Rego Rachel de Queirós e outros foi relegado pela crítica e pela historiografia literárias a um lugar à parte estigmatizado senão escorraçado avesso à aceitação pelos bem-pensantes e inclusive pelos comunistas e esquerdistas em geral.