Nascida na Serra Leoa devastada pela guerra, os primeiros anos de vida de Michaela não foram fáceis. Após perder os pais de maneira brutal, a jovem foi abandonada pelo tio em um orfanato, onde ficou conhecida como a “número 27” e foi cruelmente apelidada de “criança demônio”, devido a uma condição de pele que faz com seu corpo pareça manchado. A estadia no orfanato, no entanto, lhe forneceu uma bênção: foi lá que Michaela encontrou a capa de revista que determinaria seu futuro, estampada com uma linda bailarina na ponta dos pés. Adotada por uma família norte-americana que encorajou seu amor pelo balé matriculando-a em escolas de dança, Michaela daria início à emocionante trajetória rumo aos maiores patamares do balé mundial.