A emissão de discursos tangenciados sobre o ensino médio, quase sempre à margem dos seus reais desafios históricos, o tem jogado no limbo das políticas educacionais do Estado brasileiro, produzindo o retardamento de sua adequada reconfiguração. Quais são estes desafios? Em primeiro lugar, enxergá-lo como mero nível de ensino e, não, como etapa final da educação básica. Em segundo lugar, atribuir às suas desconformidades, centralmente a má formação dos professores. Em terceiro lugar, montar instrumentos sofisticados de avaliação sem a participação dos professores e, tanto pior, sem fazer uso dos resultados obtidos e acumulados. Por fim, culpar o ensino superior privado pela formação sem qualidade dos professores.