Em 1971, durante jantar com amigos, uma jovem artista sul-africana envolveu-se em uma discussão com seu marido, médico também na África do Sul, e seus convidados sobre os méritos da arte versus ciência. Em um "insight", ela compreendeu que não havia uma diferença intrínseca entre ambas; que tanto arte como ciência provinham da mesma fonte e expressavam a mesma essência. Percebeu também que opiniões tão diversas estavam intrinsecamente ligadas às lutas de polaridades - feminino-masculino, intuição -lógica, certo-errado - em um país marcado pela segregação racial. Na manhã seguinte, enquanto pintava em seu estúdio, Leslie Temple-Thurston teve "a compreensão clara de que meus insights da noite anterior eram verdadeiros... Encontrava-me em um estado que hoje sei ser o da Unicidade; um estado que naquela ocasião eu desconhecia." À medida que documentava suas impressões, "a Unidade inata que permeia todas as dualidades que conhecemos neste mundo foi tornando-se cada vez mais clara." Após três semanas, enquanto ainda lutava com esses conceitos, ela descobriu que estava grávida de sua primeira filha e passou a se preocupar com questões mais imediatas. Após sua mudança para Los Angeles, Leslie começou a focar em sua jornada espiritual interna. Lendo os pioneiros da nova psicologia espiritual - de Carl Jung a Fritz Perls e Erich Fromm - e trabalhando com dois líderes espirituais, Leslie Temple- Thurston conseguiu inserir sua experiência de Unidade no contexto das antigas tradições de ioga.