Neste livro, a historiadora Mariza Romero estuda como vários argumentos favoráveis à eugenia perpassaram a mentalidade de médicos, técnicos, políticos e intelectuais em relação à saúde pública, em São Paulo, nas primeiras décadas do século 20. A autora desvenda as formas de discursos supostamente científicos desses personagens em relação a minorias negros, imigrantes, pobres, mendigos e doentes , que para elas compunham um único bloco de pessoas socialmente indesejáveis.