A própria artista escreve para apresentar sua produção inicial, em gravura. Ao contrário dos colegas de geração, ela não se ocupa com algo que se constrói, mas com algo que se desagrega, em estabilidade precária ou franco revolvimento. No livro estão trabalhos da fase inicial da gravadora, em 1984, até 1996, quando suas gravuras e matrizes, convertidas em objetos, passaram a configurar "a expansão e a radicalização de um raciocínio intrinsecamente gráfico", como ela própria definiu.