Em Quando cai o raio, primeiro volume de Desaparecidos, Meg investe forte em sua tradicional veia cômica ao contar a história de Jessica Mastriani. Uma adolescente normal, com, segundo o conselheiro de seu colégio Sr. Goodhart, problemas de gerenciamento de raiva. Ou no velho e bom português: gênio ruim. Mas ela é também fiel aos amigos, atenta a injustiças e sempre pronta para lutar contra os idiotas populares da escola, caso necessário. E é justamente ao ajudar a amiga Ruth que ela se mete em apuros. Ao voltarem da escola caminhando — Ruth precisava queimar alguns quilinhos extras —, Jessica acaba atingida por um raio. Sim, ela é que acabou queimada. O problema é que ninguém acreditou nela. Afinal, nem uma marquinha, um machucado, uma chamuscada. Nada levava a crer que algo dessa natureza tinha acontecido, nem uma ligeira náusea. Só que as seqüelas ainda estavam por vir.