Florbela Espanca no seu diário do último ano mostra-se em muitas passagens como quem procura desvendar um autorretrato mais íntimo da sua 'alma' feminina. Ela descreve-se a 'endiabrada bela' a 'trouxa de farrapos' a 'Napoleão de saias' e a 'princesinha'. São exatamente essa múltiplas formas do feminino que se encontram nos contos de O dominó preto.